

NO PRIMEIRO ANO DE RENI, A INDÚSTRIA DA MULTA RENDEU FORTUNA DE R$ 5,3 MILHÕES
O povo não pode reclamar do desenvolvimento de Foz do Iguaçu. Afinal, ao menos um tipo de indústria está se desenvolvendo muito bem na cidade. Prospera e atinge os melhores índices, superando todas as expectativas. É a indústria da multa. Só no primeiro ano do governo Reni Pereira essa indústria rendeu para os cofres da administração R$ 5.347.475,95 (cinco milhões, trezentos e quarenta e sete mil, quatrocentos e setenta e cinco reais e noventa e cinco centavos).
Esses valores podem ser vistos no quadro de balanço financeiro do Foztrans divulgado no Portal da Transparência, por força de lei. A fortuna é a soma de R$ 3.564.504,16 de multas previstas na legislação de trânsito, mais R$ 1.775.471,96 de taxa de estacionamento rotativo (Estarfi), além de R$ 7.499,83 de multas de transporte rodoviário de cargas.
No ano passado o Foztrans lavrou 73.098 multas de trânsito. Para quem acha que isso é muito, ainda não viu nada. Mais e mais radares estão sendo instalados. Em breve o sistema de monitoramento das 120 câmeras também vai poder emitir multas. O pior é que mesmo com tantas multas, não houve redução de acidentes, ou seja, sem resultado prático.
O maior número de multas é aplicado através de fiscalização eletrônica - radares fixos e móveis ou lombadas eletrônicas. As engenhocas eletrônicas somam 52%, Estarfi 15% e as aplicadas em operações conjuntas da Guarda Municipal e Polícia Militar somam 13%. O restante 20% são das outras fiscalizações de rotina. São 32 pontos com pardais e armadilhas eletrônicas espalhadas pela cidade. Até o fim deste mês o instituto deverá ativar os equipamentos que estão em fase de testes na Avenida das Cataratas e no semáforo da Avenida Jorge Schimmelpfeng com a rua Marechal Floriano.
As informações apuradas pelo Tribuna dão conta de que de o esperneio dos motoristas é grande, mas não adianta muito. Aproximadamente 30% dos motoristas multados entram com recursos, mas a cada 10 contestações, apenas duas conseguem o cancelamento da multa. Existe um prazo para entrar com recurso na Junta Administrativa de Recursos de Infrações - JARI. Os chamados furões multam carros mesmo que passam em sinal verde quando estão a partir 10% acima da velocidade permitida no local.
Foz do Iguaçu possui uma frota de 153 mil veículos, dos quais 15 mil são motocicletas. O Foztrans deveria ser mais rigoroso com as motocicletas com placas paraguaias, pois aproximadamente 11 mil delas circulam pela cidade. Cerca de 90% dos motociclistas provenientes do Paraguai não tem habilitação. Boa parte nem possui documentação da moto. Eles nem passam por escola de formação e por isso cometem todo tipo de barbaridade no trânsito de Foz. Entretanto, parece que a intenção principal do Foztrans não é reduzir acidentes e sim arrecadar.
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